Porque somos uma empresa criada e direcionada, permanentemente, às necessidades e aos cuidados de idosos e doentes e compromissada com a qualidade dos serviços prestados.
A doença de Parkinson é uma afecção neurodegenerativa que se manifesta clinicamente através dos seguintes sintomas: tremor de repouso, rigidez muscular, lentidão de movimentos e alterações da marcha e do equilíbrio. A doença desenvolve-se quando neurônios de certa área do cérebro denominada substância negra morrem ou tornam-se não funcionantes. Esses neurônios produzem uma substância chamada dopamina, que é um importante mensageiro químico, ou neurotransmissor. Costuma aparecer depois dos 60 anos, mas 10% dos pacientes têm menos de 50 anos e 5% têm menos de 40.
O motivo pelo qual neurônios da substância negra degeneram e morrem ainda não foi esclarecido. Os cientistas costumam considerar duas hipóteses principais: a hipótese ambiental e a hipótese genética e é provável que ambos os fatores sejam determinantes para o desenvolvimento da doença. As pesquisas para se conhecer os mecanismos celulares envolvidos no processo de neurodegeneração têm avançado bastante nos últimos anos.
Doença de Parkinson e parkinsonismo não são sinônimos. Parkinsonismo é um termo genérico que designa uma série de doenças com causas diferentes e que têm em comum a presença de sintomas parkinsonianos (ou seja, aqueles sintomas encontrados na doença de Parkinson). A doença de Parkinson é uma das muitas formas de parkinsonismo e também a mais freqüente. Corresponde a cerca de 75% de todas as formas de parkinsonismo. Como não se conhece a causa da doença de Parkinson, ela é também chamada de parkinsonismo primário.
Depois da doença de Parkinson, as formas mais freqüentes de parkinsonismo são: parkinsonismo secundário, parkinsonismo atípico e parkinsonismo associado a outras doenças.
Algumas substâncias possuem a capacidade de bloquear a ação da dopamina. Em certas situações, mesmo pessoas normais quando expostas a essas substâncias em dosas altas e por tempo prolongado podem manifestar sintomas de parkinsonismo. Essa é uma forma de parkinsonismo secundário denominado parkinsonismo medicamentoso. A retirada da medicação responsável resulta no desaparecimento dos sintomas, mas isso pode levar semanas a meses para ocorrer. Esses medicamentos devem ser utilizados com cautela e nunca devem ser utilizados por quem tem a doença de Parkinson, pois a condição tende a se agravar.
As várias formas de tratamento são utilizadas visando à melhora dos sintomas. Na maior parte dos casos, o tratamento farmacológico (que utiliza medicamentos) associado ao tratamento não farmacológico (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional) costuma ser suficiente para melhorar consideravelmente a qualidade de vida dos pacientes. Em algumas situações especiais, o tratamento cirúrgico pode ser empregado.
A escolha dos medicamentos ou da combinação de medicamentos vai depender de vários fatores que incluem: idade do paciente, tempo de doença, estágio da doença, sintomas predominante, tolerância individual, entre outros.
Existem dois tipos de procedimentos cirúrgicos: cirurgia ablativa e estimulação cerebral profunda. Nos dois casos, a parte do cérebro que vai ser operada depende dos sintomas predominantes, mas atualmente os alvos preferenciais são o globo pálido e o núcleo subtalâmico. A estimulação cerebral profunda é realizada através da introdução de um eletrodo no cérebro. Esse eletrodo fornece uma corrente elétrica contínua que melhora os sintomas da doença e reduz os efeitos colaterais da medicação (principalmente as discinesias). Pode melhorar a rigidez, o tremor e a velocidade dos movimentos. Esse tipo de cirurgia representa um grande avanço no tratamento cirúrgico, mas seu custo ainda é muito alto e sua realização ainda é pouco difundida em nosso meio.
O paciente ideal, para o tratamento cirúrgico, é aquele que durante vários anos apresentou boa resposta à medicação, mas que passou a desenvolver complicações decorrentes do tratamento tais como o fenômeno on-off e as discinesias (movimentos involuntários anormais) e que não podem ser controlados clinicamente. Pacientes com outras formas de parkinsonismo ou que tenham alterações cognitivas importantes (demência) não devem ser operados.
As técnicas de transplante de células têm como objetivo introduzir um grupo de células em determinadas partes do cérebro. Se essas células puderem multiplicar-se, outras células que desapareceram no curso de um processo degenerativo poderiam, teoricamente, ser substituídas. Tentativas de substituir células dopaminérgicas na doença de Parkinson têm sido feitas com resultados variáveis. Pacientes mais jovens parecem beneficiar-se mais do que os mais velhos, mas mesmo assim as novas conexões formadas não são necessariamente parecidas com as originais e os resultados ainda são insatisfatórios.
É um dos lipídios (gorduras) mais importantes do sangue, além dos ácidos graxo, os triglicérides e os fosfolipídios. A elevação dos lipídios é denominada de dislipidemia.
A dislipidemia é um dos múltiplos fatores responsáveis pela doença aterosclerótica. Essa doença é a principal cauda de mortalidade no Brasil, e sua prevenção e controle passam pela identificação da dislipidemia e dos demais fatores de risco (tabagismo, hipertensão arterial - pressão alta, excesso de peso, sedentarismo, alcoolismo, história familiar, etc.).
As principais causas da dislipidemia podem ser: de origem genética, secundária a doenças (diabetes mellitus, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, obesidade e alcoolismo) e derivadas do uso de medicamentos (diuréticos, betabloqueadores, corticosteróides e anabolizantes).
O colesterol é dividido em três frações: HDL, LDL e VLDL. O HDL-colesterol não se deposita na parede vascular evitando assim a doença aterosclerótica e sendo denominado popularmente de "colesterol bom". O colesterol problemático ("ruim") é a fração LDL.
Os principais alimentos ricos em colesterol são as vísceras de animal (fígado, miolo e miúdos), leite integral e seus derivados (queijo, manteiga e creme de leite), biscoitos amantegados, croissants, folheados, sorvetes cremosos, frios (presunto, salame e mortadela), peles de aves, frutos do mar (lagosta, camarão, ostra, marisco e polvo) e gema de ovo. Não são todas as pessoas que apresentam queda considerável dos níveis sanguíneos do colesterol com restrição da ingesta de gorduras.
É necessário uma mudança do estilo de vida, incluindo dieta equilibrada, exercício aeróbio (caminhar, correr ou andar de bicicleta de 3 a 6 vezes por semana por 40 min), abstenção de fumo (fumo leva à queda de HDL-colesterol) e perda de peso nos casos indicados. O uso de gorduras insaturadas encontradas nos óleos de oliva, óleo de canola, azeitonas, abacate, castanha, nozes e amêndoas reduzem o colesterol total sem diminuir o HDL- colesterol. Diminuindo a ingesta de gordura saturada existente nas carnes gordurosas, leite e derivados, polpa de coco, óleo de dendê, por exemplo, teremos redução do colesterol e LDL-colesterol.
O colesterol pode ser dosado em crianças e adolescentes obesos e/ou com parentes de primeiro grau com lipídeos muito elevados no sangue. As crianças e adolescentes devem ser educados a obedecer a um regime alimentar equilibrado, sem excesso de gorduras e carboidratos, seguindo as necessidades calóricas diárias recomendadas para sua faixa etária.
Tanto as pessoas magras quanto nas obesas a elevação dos lipídios na circulação sanguínea pode ser de origem genética, secundária a diversas doenças, ao uso de medicamentos e hábitos de vida inadequados (tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, etc.) e não apenas em virtude da ingesta alimentar copiosa e desequilibrada.
Quando o colesterol se apresenta elevado se deve procurar um médico e as dosagens seriadas do colesterol e outros lipídeos serão necessários.
O TABAGISMO é doença, de acordo com o Código Internacional de Doenças, como sendo um grupo de transtornos mentais e de comportamento, decorrentes do uso de substâncias psicoativas (drogas que atuam diretamente no Sistema Nervoso Central).
Na fumaça do cigarro estão presente cerca de 5 mil elementos diferentes, um deles é a NICOTINA que provoca o aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, favorece a aterosclerose, a formação de úlceras gástricas, diarréia e enfisema pulmonar. Além disto, a dependência psíquica é muito importante, pois a Nicotina age no Sistema Nervoso Central como a cocaína, provocando um estímulo que dura de 02 a 04 segundos. O Monóxido de Carbono se liga facilmente à hemoglobina, que é parte integrante das hemácias, responsável por levar oxigênio aos tecidos, dificultando a sobrevivência dos tecidos. Já o Alcatrão é composto por cerca de 40 substâncias causadoras de câncer.
As principais doenças associadas ao uso do fumo são:
O fumo atua de forma bastante acentuada na reprodução, vez que a taxa de fertilidade é menor nas mulheres fumantes. E caso ocorra à gravidez haverá a possibilidade de parto prematuro, abortamento e menor crescimento do feto. O uso de 1 a 4 cigarros ao dia já é suficientes para que ocorram essas circunstâncias.
Com a interrupção do uso do fumo os riscos diminuem de 50 a 70%, embora não seja de imediato, pois os malefícios o tabagismo demandam anos para serem refeitos.
A doença de Alzheimer é uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. Estima-se que nos EUA existam cerca de quatro milhões de pacientes, no Brasil pelo menos um milhão. Foi descrita pela primeira vez pelo médico Alois Alzheimer em 1907. Essa doença é erroneamente conhecida pela população como "esclerose" ou caduquice. É uma forma de demência cuja causa não se relaciona com a circulação ou com a arteriosclerose. É devida a morte das células cerebrais que leva a uma atrofia do cérebro.
SINTOMAS
No começo são os pequenos esquecimentos, normalmente aceitos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passam a apresentar alteração da personalidade, com distúrbios de conduta e terminam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. À medida que a doença evolui, tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação se inviabiliza e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares do cotidiano como alimentação, higiene, vestuario, etc.
CAUSA
A causa da doença de Alzheimer ainda não é conhecida. Existem várias teorias, porém, de concreto aceita-se que seja uma doença geneticamente determinada, não necessariamente hereditária (transmissão entre familiares).
DIAGNÓSTICO
Não há um teste específico que estabeleça de modo inquestionável a doença. O diagnóstico certo da DA só pode ser feito por exame do tecido cerebral obtido por biópsia ou necrópsia. Deste modo, o diagnostico de provável DA é feito excluindo outras causas de demência pela história (depressão, perda de memória associada a idade), exames de sangue (hipotireoidismo, deficiência de vitamina b), tomografia ou ressonância (múltiplos infartos, hidrocefalia) e outros exames. Existem alguns marcadores, geralmente identificados a partir de exame de sangue, como a apolipoproteina E (APOE), cujos resultados podem mostrar chance aumentada de DA e são úteis em pesquisa, mas não servem para diagnóstico individual. É claro que isso não impede que marcadores mais sensíveis venham a surgir no futuro.
TRATAMENTO
O tratamento da DA tem dois aspectos: um inespecífico, por exemplo, de alterações de comportamento como agitação e agressividade, do humor como depressão, que não deve ser feito apenas com medicação mas também com orientação por diferentes profissionais da saúde. O tratamento específico é feito com drogas que podem corrigir o desequilíbrio químico no cérebro como a Tacrina, Donepezil, Rivastiigmina, Metrifonato, Galantamina, ext. este tratamento funciona melhor na fase inicial da doença e o efeito é temporário, pois a DA continua progredindo.
COMO AFETA OS FAMILIARES
As dúvidas e incertezas com o futuro, a grande responsabilidade, a inversão de papéis onde os filhos passam a se encarregar dos cuidados de seus pais, além da enorme carga de trabalho e sobrecarga emocional acabam por gerar no meio familiar intenso conflito e angústia. A sensação de estar só, isolado, desamparado e a inevitável pergunta "por que isso está acontecendo comigo?" submete os cuidadores a enorme pressão psicológica que se acompanha de depressão, estresse, queda da resistência física, problemas de ordem conjugal, etc.
O QUE PODE AJUDAR
A grande arma no enfrentamento dessa doença é a informação associada à solidariedade. À medida que os familiares conhecem melhor a doença e sua provável evolução, vários recursos e estratégias podem ser utilizados com sucesso. É fundamental que os familiares saibam que sempre há algo a fazer, sempre é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Existem doenças incuráveis, porém não existem pacientes "intratáveis".
É uma síndrome de etimologia múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade da insulina exercer adequadamente o seu efeito. A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas, fundamental na metabolização (utilização) da glicose, principal fonte de energia do organismo. Conseqüente à falta da ação da insulina, ocorre a elevação da glicose no sangue (hiperglicemia), que caracteriza o diabetes.
É uma doença causada por fatores genéticos e ambientais, isto significa que o indivíduo nasce com a predisposição para desenvolver o diabetes, sendo que fatores ambientais como a obesidade, quadros infecciosos, traumas emocionais e gravidez, entre outros, podem favorecer o seu aparecimento.
Pode ser de dois tipos, o de tipo 1 é mais freqüente em jovens e se caracteriza, principalmente, pela produção insuficiente de insulina pelo organismo. O de tipo 2 é mais freqüente em adultos, muitos deles obesos. Neste caso, o organismo pode produzir alguma quantidade de insulina, mas esta não consegue agir adequadamente nas células do corpo para exercer a transformação da glicose em energia.
Os seus sintomas clássicos são muita sede, vontade de urinar e fome, cansaço, turvação da visão e emagrecimento. Porém, tais sintomas podem estar ausentes. Assim, algumas pessoas poderão estar diabéticas por um longo período antes que se estabeleça o diagnóstico. Esta é a razão de existirem os programas de rastreamento do diabetes que visam diagnosticar, precocemente, a doença.
Este rastreamento é realizado através da dosagem da glicose no sangue. Existem fatores de risco que predispõem ao diabetes. Dois ou mais desses fatores presentes em um indivíduo aumentam o risco para o desenvolvimento da doença. A lista abaixo cita alguns desses fatores. O médico assistente, baseado na história e no exame físico de cada paciente, é quem definirá se este possui fatores de risco, e quando a dosagem da glicose no seu sangue estará indicada.
A maneira mais prática de se fazer o diagnóstico é através da dosagem de glicose em jejum, podendo ser necessária uma segunda dosagem para confirmação, a critério do médico assistente. Quando, mesmo com duas dosagens da glicose em jejum não esclareceram o diagnóstico, o medido poderá solicitar o Teste Oral de Tolerância à Glicose (TOTG), o qual consiste em se fazer uma sobrecarga de glicose, através da ingestão oral de um líquido bem açucarado, para avaliar o quanto a glicose sanguínea se elevará. Nesse caso, além da primeira coleta em jejum, haverá uma outra duas horas após, ou conforme determinar o médico.
Em grávidas, esse teste pode ser realizado de formas alternativas, com quantidades diferentes de açúcar na solução e com tempos diferentes de coleta após a ingestão da solução.
Os indivíduos predispostos a apresentar diabetes poderão evitar ou, pelo menos, retardar o aparecimento da doença através de hábitos alimentares saudáveis, com a manutenção do peso adequado e, evitando o sedentarismo.
O diabetes não tem cura, mas pode ser controlado seguindo-se as recomendações médicas. Resumidamente, estas seriam:
- Reeducação dos hábitos alimentares, através de uma alimentação equilibrada, tanto em qualidade como em quantidade. A orientação alimentar prescrita pelo médico é um dos principais determinantes do sucesso do tratamento;
- Aumento da atividade física, através de exercícios físicos regulares, após avaliação e conforme prescrição médica;
- O tratamento com medicamentos orais pode ser necessário no diabético tipo 2. Os principais grupos de medicamentos são os que aumentam a secreção da insulina e os que aumentam a sua ação no organismo;
- O tratamento com insulina geralmente é indicado para o paciente com diabetes tipo 1. Em determinados casos, a insulina também pode ser necessária para o paciente com diabetes tipo 2, associada ou não a medicamentos orais.
As complicações do diabetes geralmente ocorrem em longo prazo e incluem danos, disfunção e até falência de vários órgãos, especialmente rins, olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. Como geralmente evoluem silenciosamente, os sintomas podem demorar a ser percebidos e, por isso, a avaliação médica periódica é muito importante.
Osteoporose é definida como a perda acelerada de massa óssea, que ocorre durante o envelhecimento. Essa doença provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio. Três em cada quatro pacientes são do sexo feminino. Afeta principalmente as mulheres que estão na fase pós-menopausa.
Estima-se que com o envelhecimento populacional na América Latina, o ano de 2050, quando comparado a 1950, terá um crescimento de 400% no número de fraturas de quadril para homens e mulheres entre 50 e 60 anos, e próximo de 700% nas idades superiores a 65 anos. Estima-se que a proporção da osteoporose para homens e mulheres seja de seis mulheres para um homem a partir dos 50 anos e duas para um acima de 60 anos. Aproximadamente uma em cada três mulheres vai apresentar uma fratura óssea durante a vida.
Como qualquer outro tecido do nosso corpo, o osso é uma estrutura viva que precisa se manter saudável, e isso acontece mediante a remodelação do osso velho em osso novo. A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos, sujeitos a fraturas.
Uma das dicas de prevenção da doença é preocupar-se com a ingestão mínima de cálcio necessário para manter os ossos saudáveis. São recomendados 1.200 mg por dia. Para quem não gosta de leite, é só recorrer a outros laticínios, como queijo.
A prática de exercícios físicos é essencial. Nesse caso, o ideal são exercícios como a caminhada e musculação.
A prevenção da osteoporose deve ser uma preocupação ao longo da vida. A redução do estrógeno que é o hormônio feminino acelera a reabsorção óssea, aumentando a osteoporose pós-menopausa. É importante ingerir vitamina D diariamente. Verduras e laticínios fortificados fornecem este tipo de vitamina.
Mulheres têm mais osteoporose que os homens, pois têm os ossos mais finos e mais leves e apresentam perda importante durante a menopausa. No entanto, homens com deficiência alimentar de cálcio e vitaminas estão sujeitos à doença. Inclusive, o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) criou o Programa de Osteoporose Masculina (PROMA), desde março de 2004, com o objetivo de quantificar as vítimas da doença para tratá-las e estudar a sua incidência.
Se o histórico familiar é favorável à osteoporose, isto não significa que todos vão desenvolver a doença. Mas é importante, sim, identificar se os pais são portadores de osteoporose. Em caso positivo, deve-se manter cuidado redobrado na prevenção da doença. Explicação: a vitamina D é mais eficiente na absorção do cálcio em algumas pessoas do que em outras e essa característica é hereditária. Descendentes de pessoas que têm menor capacidade de absorção do cálcio no organismo e que apresentaram osteoporose quando adultas têm maior probabilidade de apresentar a doença. Mas nada que bons hábitos alimentares e atividade física não possam mudar este quadro.
O cálcio é um mineral essencial à formação normal dos ossos. Durante a juventude, o corpo usa o mineral para produzir o esqueleto. Além disso, o osso é o nosso principal reservatório de cálcio, e é ele quem fornece esse nutriente para outras funções do corpo, como o funcionamento cardíaco. Quando o metabolismo do osso está em equilíbrio, ele retira e repõe o cálcio dos ossos sem comprometer essa estrutura. Esses nutrientes são obtidos por meio da alimentação, por isso, se a ingestão de cálcio não é suficiente, ou então o organismo não está conseguindo absorver esse cálcio ingerido, a produção de ossos e tecidos ósseos pode ser afetada, não havendo nutrientes suficientes para produzir o esqueleto e suprir toda a demanda de cálcio do resto do corpo. Dessa forma, a ingestão insuficiente ou a má absorção desses nutrientes pode ser uma das causas da osteoporose.
Cerda de 80% dos pacientes com osteoporose a tem associada ao envelhecimento ou menopausa. No caso do envelhecimento, é necessário entender que os ossos crescem somente até os 20 anos, e sua densidade aumenta até os 35 anos, começando a perder-se progressivamente a partir disso. Isso quer dizer que até os 35 há um equilíbrio entre processos de reabsorção e criação dos ossos, e a partir dessa idade a perda óssea aumenta gradativamente, como parte do processo natural de envelhecimento. Caso o indivíduo não tenha criado um "estoque" de densidade óssea suficiente para suprir esse aumento gradativo da reabsorção, os ossos vão ficando mais frágeis e quebradiços, podendo levar à osteoporose.
É um dos cuidados mais importantes que precisamos ter ao longo de toda a nossa vida.
As quedas entre idosos e crianças são responsáveis por fraturas de diferentes gravidades: desde pequenas escoriações, traumatismos cranianos até a morte. O mesmo risco ocorre também com pessoas em fase de reabilitação.
Fases da vida em que ocorrem mais quedas: menores de 5 anos e maiores de 60 anos.
DICAS PARA CRIAR UM AMBIENTE SEGURO E SEM QUEDAS EM CASA, PRINCIPALMENTE PARA PESSOAS IDOSAS:
CUIDAR DO CORPO E DA MENTE TAMBÉM AJUDA A EVITAR QUEDAS:
Prevenir é sempre o melhor caminho, por isso é necessário que familiares, os acompanhantes e os profissionais da área de saúde estejam comprometidos com todas as ações e cuidados para a preservação da vida.
A Sífilis é uma doença venérea causada por uma espiroqueta (Treponema pallidum) que é capaz de infectar qualquer órgão ou tecido. O agente causador da sífilis entra no organismo através de pequenas lesões na pele ou mucosas ou pela corrente sanguínea.
A Sífilis pode ser transmitida:Quando a mulher grávida tiver sífilis e não for tratada adequadamente, pode infectar o bebê causando-lhe a sífilis congênita, que pode trazer as seguintes consequências: cegueira, problemas ósseos, retardamento mental, pneumonia, feridas no corpo, dentes deformados.
Ela se manifesta em três etapas:
Para se saber se um a pessoa tem ou se já teve Sífilis é necessário que se faça um teste chamado VDRL.
A pessoa com Sífilis, antes de chegar a terceira fase da doença, fica completamente curada com tratamento à base de penicilina.
Mesmo depois de curada a Sífilis, o exame de VDRL continua positivo por até 10 anos.